CBMM anuncia novos projetos e destaca a aplicação do nióbio também no agronegócio
A Nanonib, por meio de sua plataforma tecnológica envolvendo o nióbio, investe e realiza estudos para aplicação dessa nova tecnologia no setor do agronegócio brasileiro em parceria com as universidades e órgãos de pesquisa, principalmente para cultivos de soja, milho, trigo e mais recentemente no controle da Ferrugem do Café.
“Os resultados de grande impacto dos trabalhos vêm consolidando a nova tecnologia para uso das moléculas nanoestruturadas bioativas de nióbio como micronutriente com uma ação bioestimulante e fertilizante, uma vez que algumas dessas moléculas já tinham ação fungicidas comprovada para soja, milho, trigo, dentre outras culturas. E o efeito fungicida já estava evidenciado para esse novo grupo de moléculas inéditas de nióbio, mas a descoberta do efeito sobre a estrutura das raízes e caules e o aumento de produtividade projetado são inéditos na literatura mundial com um bioativo de nióbio”, comemora Luiz Carlos Oliveira, professor do Departamento de Química da UFMG e sócio da Nanonib. O ineditismo está em processo de proteção junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e internacionalmente pela Universidade.
Segundo Luiz Carlos, as projeções de produtividade, nos testes preliminares, indicam um incremento entre 8-10 sacas a mais por hectare no cultivo de soja com uso dessa nova tecnologia que envolve as moléculas bioativas de nióbio, assim como ocorreu em outras culturas como o milho com incremento de mais 30 sacas/ha e o trigo com cerca 15 sacas/ha. Até o momento, foram identificadas cinco moléculas novas bioativas à base de nióbio, primeiramente com ação fungicida para doenças foliares de diferentes culturas. “Um dos produtos fungicidas comerciais tradicionais, largamente empregados, chega a necessitar a aplicação de 1300g/ha, ao passo que nossas moléculas foram eficazes com apenas 100 g/ha”, explica Jadson Belchior, pesquisador da UFMG e sócio da Nanonib.
Outros pesquisadores da UFMG, liderados pela professora Cinthia de Castro, estruturaram um grupo de pesquisa com a Embrapa Milho e Sorgo para estudarem em profundidade a bioquímica das plantas e o papel do nióbio no aumento de produtividade. De acordo com a pesquisadora, “as descobertas são de tal magnitude que não atingimos ainda a maior parte do potencial de uso dessas novas tecnologias no agronegócio”.
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Publicada em 16/06/2023 pela Assessoria de Imprensa UFMG.